A sustentabilidade ambiental está no DNA da CSP. Em sintonia com essa cultura sustentável, a área de Meio Ambiente executa diversos trabalhos e estudos que definem a estratégia da siderúrgica nessa área. O primeiro e mais importante deles foi o Estudo de Impactos Ambientais e Relatório de Impactos Ambientais (EIA-RIMA), apresentado ao órgão ambiental local responsável pelo licenciamento do empreendimento (Semace), em 2009. Como decorrência direta do EIA-RIMA, a CSP iniciou a execução das medidas propostas e desenvolveu o Plano de Controle e Monitoramento Ambiental (PCMA).
Com base nessas atualizações e buscando fazer uma gestão adequada dos impactos de sua implantação, a CSP atualizou e ampliou os programas definidos no PCMA, formando assim seu portfólio de programas e projetos de sustentabilidade. Vale ressaltar que este portfólio é dinâmico, atendendo às necessidades de prevenção, mitigação, compensação e monitoramento de impactos do empreendimento.
A fase de instalação da siderúrgica, entre 2012 e 2015, foi caracterizada pela gestão ambiental das atividades das contratadas com a definição de procedimentos, planos e treinamentos para reduzir os impactos ambientais. O resultado da eficiência desta gestão ambiental pode ser medido pela ausência de acidente ambiental de grande porte e pela ausência de multas ou infrações ambientais. Neste período também vale destacar o extenso plano de monitoramento ambiental no entorno, que servirá como baseline da condição ambiental do meio ambiente no qual a CSP está inserida.
Com o início da etapa de testes de equipamentos, em 2016, a companhia entrou em uma nova fase: a de produção. Alinhada com a sua cultura, a CSP investiu em tecnologia de ponta para garantir que o seu processo produtivo se paute pelas melhores práticas internacionais de gestão ambiental. Ao todo, o investimento da empresa na área de meio ambiente chega a R$ 1 bilhão.
Diretrizes
Como empresa transformadora, a CSP possui em suas diretrizes estratégicas compromissos com a preservação do meio ambiente e valorização sociocultural, contribuindo diretamente para o desenvolvimento sustentável da região. Desde sua concepção como empresa, a CSP busca adotar os melhores controles e técnicas ambientais. Nesse sentido, são adotadas medidas na nossa política de gestão integrada para:
Identificar, eliminar, controlar ou mitigar os riscos do seu negócio associados à sua estratégia, ao meio ambiente e à suas operações, produtos e serviços |
Promover ações para prevenção do impacto no meio ambiente, mantendo o foco e postura proativos, objetivando uma operação sustentável durante todo o ciclo de vida das atividades |
Realizar o levantamento dos aspectos e impactos ambientais de todas as atividades da CSP, com definição de medidas de controle |
Gestão de resíduos
A CSP tem como um de seus maiores compromissos realizar a gestão adequada dos coprodutos e resíduos gerados em suas atividades, monitorando os aspectos e minimizando os impactos; reaproveitando ao máximo tudo o que pode ser reutilizado ou usado como coproduto interna ou externamente.
Nessa linha, a CSP adota as seguintes diretrizes:
Atender aos requisitos legais e normas técnicas aplicáveis, em nível federal, estadual e municipal |
Reduzir a geração, reutilizar, reciclar, comercializar ou dispor resíduos de forma ambientalmente correta |
Para otimizar a reutilização dos coprodutos e resíduos gerados, a CSP conta com equipamentos e tecnologias de última geração para realizar o beneficiamento, reduzindo o desperdício e aumentando a eficiência do processo. Com isso, a maioria dos materiais gerados no processo são destinados para reutilização e reciclagem. Os coprodutos e resíduos gerados que não puderem ser reutilizados diretamente são beneficiados, a fim de agregar valor, e reciclados internamente.
Um dos destaques entre as tecnologias e equipamentos é o Baosteel Slag Short Flow (BSSF), que pela primeira vez é adotado no Brasil. Neste processo, a escória líquida – um dos coprodutos da Aciaria – é basculada num tambor rotativo. Nesse tambor, o material passa por resfriamento com jatos de água, granulação e separação magnética. Com isso, é possível agregar valor à escória e destiná-la às indústrias cimenteiras, assim como as escórias de Alto-Forno.
Graças a esses investimentos, 99.3% dos resíduos gerados pela siderúrgica são reciclados, reaproveitados ou vendidos e apenas 0.7% é descartado em a aterros e outros destinos finais licenciados.